PSICOLOGIZANDO


Consumo de antipsicóticos cresce entre crianças e idosos


Estamos nos tornando uma nação de psicóticos ?
A questão que tem inflamado debates nos EUA, por conta do aumento no uso de drogas
antipsicóticas, chegou ao Brasil. Essa classe terapêutica já é uma das mais comuns entre as de venda controlada por aqui.
Dados de um recente boletim divulgado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância San itária) mostram que a maior parte (44%) dos 143 tipos de medicamento controlado à venda no país servem para tratar transtornos mentais e comportamentais. Os antipsicóticos, indicados principalmente para esquizofrenias e transtornos bipolar e maníaco-depressivo, respondem por 16,1% do total. Os antidepressivos vêm em seguida, com 15,4%.
A Anvisa não sabe informar quantas unidades de cada produto foram vendidas nem a frequência do consumo. O mercado de antipsicóticos movimentou R$ 306,8 milhões nos últimos 12 meses, segundo a IMS Health, consultoria especializada na indústria farmacêutica.
Especialistas dizem observar um crescimento na indicação de antipsicóticos na infância, na adolescência e na velhice, seguindo a tendência norte-americana.
Segundo estudo da Universidade Columbia (EUA), as receitas de antipsicóticos para crianças de dois a sete anos, para tratar doenças como transtorno bipolar, dobraram de 2000 a 2007.Estima-se que 500 mil cr ianças nos EUA usem essas drogas.

SEM INDICAÇÃO

O psiquiatra Theodor Lowenkron, da Sociedade Brasileira de Psiquiatria, reconhece que o uso dos antipsicóticos tem provocado controvérsia, mas defende que os medicamentos, quando bem indicados, podem ser usados na infância, na adolescência e na velhice. "Tem que haver transtorno mental com sintomas psicóticos. E a indicação nesses casos deve ser feita com muita cautela, com doses menores comparadas às dos adultos."

Consumo de antipsicóticos cresce entre crianças e idosos

A pediatra Ana Maria Escobar, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas de São Paulo,
conta que é cada vez mais frequente a indicação de remédios para crianças, mesmo quando não há um distúrbio psiquiátrico.
"Atendi um menino que já estava tomando remédio para deficit de atenção, mas o que ele tinha era um problema auditivo. Não aprendia porque não ouvia."

RISCOS

Embora a prescrição de antipsicóticos n ão tenha sido aprovada para idosos com demência ou psicose relacionada com demência, o uso desses medicamentos tem aumentado entre os mais velhos, especialmente aqueles internados em asilos.
Segundo a psiquiatra Ana Cecília Marques, da Unifesp, a indicação de antipsicóticos para tratar demências tem várias restrições em razão dos efeitos adversos.
"Eles podem causar muitos danos aos idosos, como a redução da pressão arterial, que pode levar a quedas."
Vários estudos sugerem que os antipsicóticos aumentam o risco de diabetes, derrame, pneumonia e morte em idosos com demência.
Na opinião de Marques, são três as explicações para o aumento na prescrição de antipsicóticos: a busca por resoluções rápidas para conflitos, a preferência dos psiquiatras por indicar remédios a investir em terapias mais demoradas e o assédio da indústria farmacêutica nessa área.
"A indústria farmacêutica pode estimular o uso excessivo ou desn ecessário dessas drogas, mas os órgãos reguladores devem coibir isso", diz Theodor Lowenkron.

Publicado na Folha de São Paulo - CLÁUDIA COLLUCCI - 03/08/2011



Avaliação Psicológica


Sempre sou procurada para tirar várias dúvidas e dar dicas sobre diversas questões relacionadas a área Psicológica, uma querida me perguntou sobre A.P., acredito que pode ser a dùvida de outras pessoas, segue abaixo as dicas e alguns esclarecimentos que foram enviados por email :

Olá Carol tudo bem?
Encaminho o edital em anexo, no capitulo IX pagina 11 fala sobre a avaliação psicológica.
Prestei para o cargo de Farmacêutico item 5.2.3
Qualquer dica já ajuda bastante rs
Bjoks e obrigada =)



Oiii ???? tudo bem com você ??!!
Dei uma olhada na Avaliação Psicólogica para a vaga que você está concorrendo e posso te dizer algumas coisas :
1) Uma A.P. pode ser feita de várias maneiras, que fica a critério do profissional que estará avaliando, essas maneiras podem ser - Testes, Entrevista, Dinâmicas de grupos, etc. Em todos os casos não existe um certo e um errado, aí aí aí, e agora, rs ? 



Calma, calma, calma...rs, o que se avaliará é se você tem o perfil para a vaga, e o perfil já está dito no edital, que é ser Responsável, Etica, ter Flexibilidade, Iniciativa, Equilibrio Emocional etc, entre todas as caracteristicas que se devem ter para a vaga algumas se destacaram para mim, digo para mim porque cada profissional faz sua avaliação de acordo com a visão de homem que ele tem, aí, rs, e pautado também no que o seu empregador deseja.
Exemplifico , digamos que a empresa que está te contratando ( Prefeitura), deseja ter uma profissional que consiga administrar os recursos da Farmácia de forma a diminuir gastos e evitar disperdicios, então para isso necessitará de um profissional organizado que consiga seguir a risca um cronograma por exemplo, então o seu avaliador buscará um profissional que tenha esse perfil mais organizado. Para mim duas caracteristicas são sempre buscadas em um profissional dos nossos tempos que é aquele que Trabalha em equipe e aquele que tem um perfil de Liderança, mas como eu falei, vai depender do que deseja seu empregador e também do seu contexto de trabalho,se for trabalhar "sozinha" não terá ninguém para liderar, então esse perfil conta menos "pontos".
2) Ok !! Sabendo quais perfis são mais importantes para a vaga, o que acredito que não seja possível, pois depende do que deseja o seu empregador, como dei o exemplo acima que o empregador queira diminuir custos. Aí a maneira como ele fará para encontrar o profissional dentro do perfil desejado, podem ser através de :
a) Teste para avaliar seu perfil de liderança por exemplo, como disse não tem certo e errado o que se encontrará por exemplo é que o canditado tem "capacidade de conduzir e obter confiança, respeito e cooperação do grupopara a realização dos objetivos comuns", traduzindo esse candidato pode sim exercer um papel de liderança, pois ele tem recursos para isso. Na psicologia existem muitossssssssssss testes, validados pelo conselho de psico mais de 100, e eu só conheço 4 testes para crianças e 1 teste para adulto. Um único teste detecta vários caracteristicas como liderança, inteligencia etc. Porém a aplicação de um teste sem outros recursos aliados não podem definir um perfil ou caracteristica de uma pessoa, os teste são muito temidos mas não tem super poderes de dizer eis que te digo você é isso isso, isso, rs. Os testes tem grandes desvantagens, além de não poderem ser definidores, eles são muito caros.
b) Dinâmicas de grupo essa acredito que seja mas conhecida da maioria, essas também não tem certo e errado, e também tem muitassssssssssss para identificar as caracteristicas pretendidas, na maioria das vezes são usadas para se identificar como o canditado trabalha em grupo, se tem perfil de liderança entre outras coisas.
C) Entrevistas, essa também são para conhecer o perfil do canditado e na maioria das vezes presta-se maior atenção a como o canditado se comporta (postura), a como ele fala ( linguagem culta), se é uma pessoa articulada, se tem conteúdo, se o que ela colocou no teste confirma-se, entre outros. Na entrevista também não tem certo e errado, mas sim caracteristicas mais adequadas para a vaga, e o segredo está na preparação, segurança e interresse demonstrados para o selecionador.
Você tem vários pontos a seu favor, porque sabe quais caracteristicas estam sendo buscadas, então fique atenta e saiba que desde de que entrar para a avaliação desde o portão você pode estar sendo avaliada. Dicas, a iniciativa está dentro do perfil desejado, a diversas formas de demonstrar iniciativa na entrevista fazendo perguntas relevantes por exemplo, durante a espera para a avaliação, digamos que tem um lixinho ou algum objeto no chão, pegando esse objeto ou lixinho etc.
Você sabe que nas dinâmicas estaram observando essas caracteristicas então deverá estar sob controle dessa informação
Confiar em você mesma, preparar-se, fazer o seu melhor e o mais Ele, nosso PAI fará...
Carol Cirilo/ Psicoterapeuta








Vida  de  Plástico


Nos dias atuais a ideologia vigente é a da felicidade. Ser feliz é o objetivo comum da grande maioria dos habitantes do planeta. Felicidade é ao mesmo tempo caminho e destino, meio e fim; muitos são os que voluntariamente ou não estão embasando sua existência na tão sonhada e desejada felicidade. As religiões têm usado deste conceito para se propagarem pelo mundo contemporâneo pluralista; judaísmo, budismo, cristianismo, espiritismo, e mais uma dúzia de “ismos” existentes.
O que vem a ser este grande tesouro que tem mobilizado e atraído nações e gerações por tanto tempo?
A televisão vende a felicidade, a internet distorce e democratiza, a religião a manipula, as pessoas a buscam, e de fato, ninguém a encontra em sua mais pura essência.
Ninguém a encontra, pois a busca pela felicidade em todos os sentidos neste mundo em que vivemos ainda é concebida a partir de nós, das nossas crenças e da reprodução ideológica que sofrer é para os fracos, sofrer é para os derrotados, sofrer é o atestado de que fomos incapazes de lidar com os desafios da vida. O potencial humano esta colocado a prova, teorias tentam explicar o homem, seus medos, seus comportamentos, suas angustias; inúmeras são as explicações mas nenhuma de fato, conseguiu até hoje responder a altura da pergunta:
Por que sofrem os homens? Ou por que coisas boas acontecem com pessoas ruins, e coisas ruins com pessoas boas? Por que nada impede que muitas vezes o mal triunfe sobre o bem? Por que os “maus” muitas vezes levam vantagem sobre os “bons”? Será que merecemos as tragédias e o sofrimento desta vida?
"O casal que perde o filho recém nascido, o adolescente que fica tetraplégico após um displicente mergulho, a mulher que se vê mutilada após um câncer, a enchente que faz muita gente boa perder tudo o que possuem, o terremoto que destrói ainda mais um país que já esta arrasado pela pobreza, o deslizamento de barreira que mata dezenas de pessoas boas."


Não tenho idéia se as pessoas param para refletir sobre estas coisas, mas o fato é que a pós modernidade tem conduzido a grande massa humana a acreditar que o a vida consiste na felicidade, que pode ser definida com a plena realização dos desejos ou a ausência de sofrimento. A partir daí, a relatividade, o hedonismo, o consumismo impulsionado pela mídia tecnológica potencializam o imediatismo, o culto ao “eu”, colocando novamente no centro de tudo o ser humano. Talvez exatamente neste ponto resida o grande paradoxo da contemporaneidade. SER E TER se tornaram a mesma coisa, com predominância do TER que define o SER.
A cultura “Barbiana” e “Keniana” (discípulas da boneca Barbie e do Ken) nunca tiveram tão adeptos quanto hoje, a estética toma conta da sociedade manipulando nossas mentes frente ao desafio da autenticidade. A vida de plástico é cultuada, a fama, o prazer, o sucesso. A doença agora é a da imagem!

Não se engane, não sou fatalista, mas ninguém escapa disso, bem vindo ao mundo que vai de mal a pior, bem vindo a humanidade que caminha “a passos de formiga e sem vontade” . Por que este problema é mais antigo do que o próprio homem, e talvez ainda perdure por muito tempo...
O mal alimenta o sofrimento, e o mal não esta só fora de nós, está em nós... precisamos proteger nossa mente, buscamos vida e sentido, chega de mentiras filosóficas, a existência é mais do que o que podemos ver, existe um propósito maior para a vida, só precisamos buscá-lo no lugar certo! Deseje uma vida de verdade, ela existe!
Ricardo Chaves/ Caverna das Tribos Campinas www.cavernadastribos.com.br  

Campanha contra redução da maioridade penal: entidades resgatam pensamento do sociólogo Betinho
Com intensa mobilização contra a redução da maioridade penal no Brasil, diversas entidades que compõem o Fórum de Entidades da Psicologia Brasileira, o FENPB, lançam neste mês a campanha “Entidades da Psicologia em campanha contra a redução da maioridade penal!”. Resgatando o pensamento do sociólogo falecido em 1997, Herbert de Souza, o Betinho, do Instituto Ibase – “Se não vejo na criança, uma criança, é porque alguém a violentou antes; e o que vejo é o que sobrou de tudo o que lhe foi tirado” ,
Conheça as 10 razões da Psicologia contra a redução da maioridade penal:
1. A adolescência é uma das fases do desenvolvimento dos indivíduos e, por ser um período de grandes transformações, deve ser pensada pela perspectiva educativa. O desafio da sociedade é educar seus jovens, permitindo um desenvolvimento adequado tanto do ponto de vista emocional e social quanto físico;
2. É urgente garantir o tempo social de infância e juventude, com escola de qualidade, visando condições aos jovens para o exercício e vivência de cidadania, que permitirão a construção dos papéis sociais para a constituição da própria sociedade;
3. A adolescência é momento de passagem da infância para a vida adulta. A inserção do jovem no mundo adulto prevê, em nossa sociedade, ações que assegurem este ingresso, de modo a oferecer – lhe as condições sociais e legais, bem como as capacidades educacionais e emocionais necessárias. É preciso garantir essas condições para todos os adolescentes;
4. A adolescência é momento importante na construção de um projeto de vida adulta. Toda atuação da sociedade voltada para esta fase deve ser guiada pela perspectiva de orientação. Um projeto de vida não se constrói com segregação e, sim, pela orientação escolar e profissional ao longo da vida no sistema de educação e trabalho;
5. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) propõe responsabilização do adolescente que comete ato infracional com aplicação de medidas socioeducativas. O ECA não propõe impunidade. É adequado, do ponto de vista da Psicologia, uma sociedade buscar corrigir a conduta dos seus cidadãos a partir de uma perspectiva educacional, principalmente em se tratando de adolescentes;
6. O critério de fixação da maioridade penal é social, cultural e político, sendo expressão da forma como uma sociedade lida com os conflitos e questões que caracterizam a juventude; implica a eleição de uma lógica que pode ser repressiva ou educativa. Os psicólogos sabem que a repressão não é uma forma adequada de conduta para a constituição de sujeitos sadios. Reduzir a idade penal reduz a igualdade social e não a violência - ameaça, não previne, e punição não corrige;
7. As decisões da sociedade, em todos os âmbitos, não devem jamais desviar a atenção, daqueles que nela vivem, das causas reais de seus problemas. Uma das causas da violência está na imensa desigualdade social e, conseqüentemente, nas péssimas condições de vida a que estão submetidos alguns cidadãos. O debate sobre a redução da maioridade penal é um recorte dos problemas sociais brasileiros que reduz e simplifica a questão;
8. A violência não é solucionada pela culpabilização e pela punição, antes pela ação nas instâncias psíquicas, sociais, políticas e econômicas que a produzem. Agir punindo e sem se preocupar em revelar os mecanismos produtores e mantenedores de violência tem como um de seus efeitos principais aumentar a violência;
9. Reduzir a maioridade penal é tratar o efeito, não a causa. É encarcerar mais cedo a população pobre jovem, apostando que ela não tem outro destino ou possibilidade;
10. Reduzir a maioridade penal isenta o Estado do compromisso com a construção de políticas educativas e de atenção para com a juventude. Nossa posição é de reforço a políticas públicas que tenham uma adolescência sadia como meta,
Conselho Federal de Psicologia
Entidades e movimentos sociais organizam Frente Nacional de Entidades pela Cidadania, Dignidade e Direitos Humanos na Política Nacional sobre Drogas
O Conselho Federal de Psicologia (CFP) participou da organização da Frente Nacional de Entidades pela Cidadania, Dignidade e Direitos Humanos na Política Nacional sobre Drogas, nesta quarta-feira, 1º de fevereiro de 2012. A Frente reúne entidades e movimentos sociais brasileiros, com representatividade regional no país, por uma política sobre drogas norteada pela política antimanicomial e pela reforma psiquiátrica brasileira. Uma diversidade de organizações se uniu para realizar o enfrentamento às drogas de maneira coletiva. A reunião foi coordenada por um representante dos Conselhos Federais de Psicologia e de Serviço Social, da Pastoral Nacional da População de Rua, do Movimento Nacional de População de Rua e pelo Coletivo DAR. Os movimentos sociais e entidades discutiram e elaboraram os princípios que irão nortear as ações da frente e na formulação da agenda de trabalho. A Frente pretende trabalhar na organização de um debate público e construir estratégias de lutas sobre drogas baseadas na cidadania e nos direitos humanos. Defende a ampliação dos investimentos públicos nas políticas públicas e a consolidação e ampliação do Sistema Único de Saúde (SUS), do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e de todas as políticas públicas, com a garantia da participação popular e o respeito às decisões das conferências.
A Frente Nacional de Entidades pela Cidadania, Dignidade e Direitos Humanos na Política Nacional sobre Drogas elegeu os seguintes princípios:
1. DEFENDER O PACTO VOLUNTÁRIO POR ADESÃO DE ENTIDADES E MOVIMENTOS DA SOCIEDADE CIVIL COM A FINALIDADE DE ORGANIZAR O DEBATE E CONSTRUIR ESTRATÉGIAS DE LUTA EM PROL DAS POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS BASEADA NA DIGNIDADE E DIREITOS HUMANOS;
2. DEFENDER O ESTADO LAICO;
3. DEFENDER A CONSOLIDAÇÃO E AMPLIAÇÃO DO SUS, DO SUAS E DE TODAS AS POLÍTICAS PÚBLICAS COM PARTICIPAÇÃO POPULAR E O RESPEITO ÀS DECISÕES DAS CONFERÊNCIAS;
4. DENUNCIAR AS AÇÕES CONSERVADORAS, POLICIALESCAS, HIGIENISTAS E CRIMINALIZADORAS CONTRA AS POPULAÇÕES FRAGILIZADAS;
5. DEFENDER UMA POLÍTICA DE SEGURANÇA PÚBLICA EM UMA PERSPECTIVA DE GARANTIA DE DIREITOS E NÃO DA REPRESSÃO POLICIAL;
6. CONTRA A INCLUSÃO DAS COMUNIDADES TERAPÊUTICAS E AFINS NA REDE DE SERVIÇOS DO SUS;
7. AMPLIAR O DEBATE PÚBLICO NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO E COM A SOCIEDADE SOBRE O TEMA DAS DROGAS DEFENDENDO A GARANTIA DOS DIREITOS HUMANOS;
8. ASSUMIR OS PRINCÍPIOS DA LUTA ANTIMANICOMIAL E DA REDUÇÃO DE DANOS QUE TEM NORTEADO A REFORMA PSIQUIÁTRICA BRASILEIRA, REIVINDICANDO QUE SEJAM ADOTADOS NA POLÍTICA SOBRE DROGAS;
9. POR UMA POLÍTICA INCLUSIVA E INTEGRAL DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS QUE USAM DROGAS CONTEMPLANDO AÇÕES DE TRABALHO, HABITAÇÃO, EDUCAÇÃO, CULTURA, ARTE, ESPORTE, ACESSO À JUSTIÇA, SEGURANÇA PÚBLICA, SAÚDE E ASSISTÊNCIA SOCIAL;
10. CONTRA A ATUAL POLÍTICA PROIBICIONISTA DE DROGAS, ARTÍFICE PARA A CRIMINALIZAÇÃO DA POBREZA, E DEFENDER UMA MUDANÇA NA ATUAL LEI (OU POLÍTICA) DE DROGAS FUNDADA NO RESPEITO AOS DIREITOS HUMANOS DE TODA A POPULAÇÃO BRASILEIRA.
Conselho Federal de Psicologia



Conselho Federal de Psicologia lança primeiro vídeo da série Drogas e Cidadania.







 
Já está no ar o primeiro vídeo da série Drogas e Cidadania, novo elemento da campanha sobre o tema. O objetivo é que estes vídeos sirvam como instrumento para que psicólogas (os) possam discutir com profundidade o assunto. O tema do primeiro material é SUS a solução que a sociedade brasileira construiu.
 
 
Porque sou Psicoterapeuta Bevaviorista Comportamental ?


Algumas pessoas poderiam afirmar, mas eu escolhi fazer psicologia por que eu gosto de ajudar as pessoas...eu pergunto: e por que você gosta de ajudar as pessoas?
Não há respostas que não tenham suas raízes na interação entre sujeitos – ambientes, neste sentido, o Behaviorismo Radical do americano BF Skinner (radical no sentido de raiz e não de radicalismo) possibilita ao psicólogo a compreensão da ordem entre os eventos, onde podemos ir além das relações de causa – efeito; chegando a intervenções nas causas – efeito,  avaliações destas causa-efeito, a compreensões sobre o  que fazer com as causas-efeito, enfim, permite analisar funcionalmente uma relação de eventos, comportamentos, problemáticas, enfim fazer uma analise do que for apresentado pelo cliente, uma análise por exemplo de porque você gosta de ajudar as pessoas ? A resposta para mim foi dada por está abordagem que é  meu repertório comportamental, minha história de vida,  minha história de contingências de reforçamento entre outros que "conferiram" essa propensão a gosta de ajudar as pessoas.
Mesmo irmãos gêmeos, criados na mesma casa, terão diferenças em sua bagagem (repertório comportamental). Neste sentido, trago para iniciarmos  tema desta conversa, os fatos de que:
1)    Fomos criados em diferentes regiões, interagindo com diferentes personalidades (repertório comportamental), e por tanto, recebendo diferentes tipos de “educação”,
2)    Freqüentamos diferentes escolas de ensino infantil, fundamental e médio, investimos em diferentes relacionamentos amorosos, recreativos e sociais, despertamos interesses e motivações diferentes.
3)    Somos expostos a diferentes contingências de reforçamento que estão relacionados a como respondemos as situações do dia a dia.
 Cada um construiu e mantém sua bagagem ontogenética (interações sujeito – ambiente), filogenética (herança de genes, formação fisiológica, biológica, neurológica, características de uma determinada espécie) e cultural e social (cultura e sociedade que estamos inseridos e em constante interação), estas são responsáveis pelo fato dos nossos comportamentos serem sensíveis a uma determinada conseqüência e não a outras, “a porque gostamos de ajudar os outros por exemplo”.
O psicólogo, independente da abordagem, está em busca de compreensões acerca das maneiras em que as pessoas se comportam, por que fazem X coisas e não Y, trabalham com os seus medos, limitações, vontades, sentimentos, sua sexualidade, dentre outros temas que correlacionam ao nosso objeto de estudo  o homem, é exatamente neste sentido, que nossa história de vida (que nos modelou deixando – nos sensíveis a determinados estímulos e não a outros) deixa claro as influências de gostarmos ou não de jiló ( eu amuu), chocolate ( detesto), gostarmos ou não de neuroanatomia funcional, e por tanto, gostarmos ou não de uma determinada abordagem psicológica. Em paralelo a isso, os professores possuem grande responsabilidade no repasse de conteúdos programáticos, compromisso com a didática, compromisso com o ensino.

Em qualquer abordagem, erro na teoria, significa erro na prática. Para criticar uma determinada abordagem, precisamos conhecer o essencial das outras (visão de homem – mundo, objetivos terapêuticos, metodologias de pesquisa, etc.), , posso afirmar que pude escolher o behaviorismo radical com plena convicção do que eu não concordava em outras abordagens.
Compreender o que o homem faz a partir de suas interações com o ambiente nos dá a possibilidade de chegar a raiz de comportamentos, entendendo como estes se dão, como se mantém e como podemos mudar o fluxo desses comportamentos, hábitos, sentimentos, inclusive ambientes interno e externo. É neste sentido que eu me achei no BEHAVIORISMO RADICAL, tal abordagem é condizente com minha história de vida aprendizagem, sensibilidade a reforçadores específicos, disposição com professores X e não Y.
Carol Cirilo - Psicoterapeuta Behaviorista Comportamental

















A essência da Terapia Centrada na Pessoa.
 
Carls Ransom Rogers ( 1942-1987) cursou Psicologia na universidade de Columbia, recebeu influência de Otto Rank,  Rogers é autor de várias obras, The Clinical Treatment of the Problem, Psicoterapia Centrada no cliente, Psicoterapia e consulta. Desenvolveu a  abordagem de chamada de Centrada na Pessoa, nascido em Ilhinois, EUA.
 A visão de homem dessa abordagem diz que todos os indivíduos possuem dentro de si todos os recursos necessários para crescerem e se desenvolverem. A psicoterapia centrada na pessoa pensada por Rogers tem como preceitos a honestidade, a dedicação, o respeito e a consideração para com o outro como se esse outro fosse você mesmo, visando liberar a fluidez desse crescimento e desenvolvimento de suas potencialidades, identificando o que já existe dentro de nós mesmo.
O modelo de terapia pensada por Rogers fornece elementos preciosos para a  terapia, buscar-se auto-aceitação e integração, que o cliente enxergue suas escolhas a partir de algumas  experiências que ocorrem na terapia, expressar insight, resultando em momentos descritos por alguns pacientes “um clímax, um choque que afeta todo o meu sistema nervoso, como se impulsos de novo pensamentos fossem de uma certa maneira forçados através da minha mente, uma abertura, relaxamento fisiológico, um sentimento de que a experiência está fluindo através do corpo, sentimento me atinge neste exato momento”. Levar o cliente a ter contato, trazendo ao consciente sentimentos, emoções e até sensações fisiológicas e integrá-los ao seu eu de maneira não ameaçadora a sua organização é em síntese um dos caminhos que poderá levar a uma mudança de personalidade.
Rogers refere-se ao processo de terapia como uma viagem, em que o terapeuta é um facilitador, orientador da viagem, companheiro da minha viagem, oferecendo escolhas de caminhos, trilhas. O terapeuta aprende a ser um companheiro facilitador na viagem do outro seu cliente, com outro terapeuta mais experiente, com modelos, teorias, com o desenvolvimento do seu autoconhecimento interior.
A integração do ser humano no seu funcionamento pleno também são buscados neste modelo oferecido por Rogers, através dos mecanismos de estado aparente o qual a racionalidade, linearidade, intelectualismo, objetividade, literalidade e linguagem comum utilizado no dia a dia, o estado escondido manifesto na pessoa pela intuição, não linearidade, pela criatividade, pela subjetividade, pelos sonhos, pelas imagens, fantasias etc. emoção e o estado intermediário que aparece quando há um senso de liberdade, sintonia, sincronicidade, mesma freqüência, fluidez, movimento, essência, unificação, espontaneidade etc.
Cada pessoa possui um self e sua mente se divide em três selfs distintos: o ego que é parte ilusória da mente, o ser superior que é a parte verdadeira e o decisor que é aquele que decide entre o ego e o ser superior trazendo confusão ou harmonia para o individuo.
Para o terapeuta da abordagem centrada na pessoa, é primordial para que ele utilize de toda a técnica, que ele esteja no estado intermediário de consciência, com o seu superior guiando utilizando-se de atitudes facilitadoras onde cliente e terapeuta devem operar para que de sua relação resulte a cura essas atitudes são genuinidade, consideração positiva incondicional e compreensão empática.
A genuinidade, congruência é ser honesto, real, autentico e transparente sendo guiado pelo ser superior que conduzirá a relação terapêutica de maneira a priorizar o outro, facilitando seu crescimento.
A consideração positiva incondicional é uma atitude importante para ajudar o outro a se curar e crescer com sabedoria e maturidade. Essa consideração consiste em se ter um respeito profundo pela outra pessoa mostrando uma aceitação e um cuidado para com o outro sem colocar nenhuma condição prévia. Esta é facilitada quando o terapeuta é capaz de estimar o outro e a si mesmo, mesmo quando revelam um lado escuro, explorar este lado do cliente se tornará mais facilitado quando o terapeuta está em contato, explora e lida também com seu lado escuro.
Compreensão empática buscando vivenciar de forma profunda o que o outro está trazendo para a relação terapêutica e conflituando sua vida, de forma mais real e próxima possível procurando sentir o que o outro está sentindo olhar com os olhos do outro, adentrando o mundo particular e privado do outro, procurando se unir a ele, dando respostas de apoio que oferece ao cliente calor humano, força, sensação de estar em comunicação. Existe outra forma de compreensão empática, a integrativa que conduz a uma reintegração da experiência e da percepção.
Um dos aspectos fundamentais da pratica terapêutica é a união que acontece entre terapeuta e cliente, essa união só acontece quando o ser superior está guiando a mente estando presentes então na relação à genuinidade, a consideração positiva incondicional e a compreensão empática.
Outros aspectos que a meu ver estão relacionados com os acima citados, pois se completam são o como por assim dizer, escutar ver e sentir o outro ativamente tem a ver com quão limpos estão nossos canais internos de comunicação para que no momento da relação sejamos o outro e não recebemos o outro com o nosso ser e procuremos interpretá-lo, julgá-lo, mudar o outro, compreender o outro, contradizê-lo ou responder a ele.
Processo terapêutico pensado para está terapia é o não diretivo, o papel do terapeuta se torna então, simplesmente, fornecer á relação das atitudes facilitadoras para que o crescimento, mudança e a cura ocorram, porém este método não diretivo fica suspenso quando o terapeuta encontra na relação situações as quais entende que é necessário intervir, ajudando para que o cliente expresse sua criatividade e libere suas energias.
Pensei em apresentar uma resenha desta obra como uma proposta de ação terapêutica que valoriza o momento aqui e agora da relação terapêutica, que reconhece que a experiência vivida num processo terapêutico não se presta muito a ser algo congelado no tempo, quando a visão da história do cliente fica em segundo plano buscando vivenciar o momento exato em que ele experiência seus sentimentos no instante mesmo em que eles acontecem.
A tentativa de conclusão que se poderia esboçar é de que três décadas de escritos, pesquisas e terapia centrada no cliente, oferecem um depoimento sobre um sistema de valores que advoga confiança no crescimento e desenvolvimento dos indivíduos sob as condições referidas. Como tal, a terapia centrada no cliente oferece um convite atraente, não só para o terapeuta numa relação cliente-terapeuta, mas também para grupos humanos.
 Desde o meu primeiro contato com as idéias de Rogers, suas pesquisas, sua teoria da personalidade e de terapia, pensei que seria interessante pensar algumas de suas idéias e transformar alguns conceitos  em hipóteses a serem experimentadas também no dia a dia, e nas relações pessoais.
Entretanto é preciso que as pessoas, que possam estar interessadas em conhecer está abordagem, tenham um pouco de curiosidade e mais do que isso estejam abertas e sejam flexíveis para não partirem de conceitos de uma leitura desatenta e superficial.
  Carol Cirilo ( Psicoterapeuta Behaviorista Comportamental)


                                          Psicólogia e Educação.


Segundo Bock (2003) a Psicólogia e a Educação são duas áreas que caminham juntas, colaborando para que hoje exista a Psicologia Educacional, porém não foi assim sempre. A Escola Tradicional reunia experiências e concepções pedagogias que desde o século XVIII até o início do século XX, orientaram a educação. A Escola Tradicional tinha como princípio fundamental o fato de que o homem nascia dotado de uma natureza humana dupla: uma parte era corrompida e a outra era potencialmente boa e construtiva. Assim, caberia à educação desenvolver essa parte boa, impedindo que a parte corrompida continuasse se manifestando no indivíduo.

 A autora afirma ainda que, de acordo com a Pedagogia da Escola Tradicional, o aluno era para o professor um alguém naturalmente corrompido. Estes alunos eram expostos a um modelo aperfeiçoado do humano para que dessa forma desenvolvessem a natureza essencial. Assim, as regras eram rígidas para que os alunos pudessem ir corrigindo seus desvios. A Psicologia então se tornava desnecessária, pois já havia um conhecimento dos seres humanos, de sua natureza corrompida e do  potencial essencial da natureza humana.
No século XX surgiu a proposta da Pedagogia da Escola Nova, na qual a criança era vista como naturalmente boa, porém havia uma parte que era corruptível. A função da escola era manter na criança a bondade e a espontaneidade que a caracterizavam.
Dessa forma, a escola passou a ser um espaço de liberdade e comunicação, onde a criança poderia manifestar sua afetividade, expressa como carinho ou agressividade; sua criatividade, expressa como construção ou destruição; sua liberdade, expressa como obediência ou rebeldia.
Vigilantes disciplinares, foram trocados por vigilantes de desenvolvimento, esse passou a ser um dos papeis do professores,  que também passaram  a serem vistos como  organizadores das condições de aprendizagem, sendo provedores de materiais e situações para o aprendizado. O importante era estimular perguntas e não mais fornecer respostas, (Bock, 2003).
 Baseados nos estudos de Bock (2003), a Psicologia se fez necessária porque era preciso conhecer a criança e o seu desenvolvimento natural, era fundamental saber como se dava esse processo para a criança se manter sem ser corrompida. A Pedagogia da Escola Nova então se alia à Psicologia, que serviria como área do saber capaz de fornecer as repostas que se necessitava, capaz de contribuir no processo educacional.
A educação nada mais é que um processo social, na qual a sociedade adulta impõe seus modelos, seus valores e regras às crianças e jovens. Porém a educação ficou concebida como processo cultural de desenvolvimento das potencialidades dos indivíduos, deixando ocultados os aspectos sociais que compõe a educação. E a Psicologia contribuiu para que isso acontecesse.
Quando se fala na Pedagogia da Escola Nova, está se falando de movimento, de transformação, a escola se propõe a cumprir a função de garantir esse movimento e dar origem a pessoas ativas e criativas, aproveitando a espontaneidade e criatividade das crianças. Portanto o modelo do adulto é desvalorizado, de forma que a transformação e o novo são incentivados.
No entanto, a Pedagogia e a Psicologia ainda pensam na educação como um processo natural de desenvolvimento de potencialidades existentes nos sujeitos. Quando alguém foge a esse padrão, cabe a estas fontes de saber, patologizar o sujeito e atribuir toda a responsabilidade ao indivíduo e sua família.
Dessa forma, de acordo com Bock (2003), as noções da Psicologia e da Pedagogia na educação fizeram com que o sujeito fosse visto de forma isolada de seu mundo social. A Psicologia pecou em não integrar em seus conceitos a realidade social. Portanto, o fracasso da escola será explicado pela pobreza, falta de apoio familiar, desestruturação familiar, ausência da figura materna, presença de pai violento, tudo isso para atribuir a dificuldade à criança. A Psicologia esqueceu de analisar a educação como um processo social e a escola como uma instituição a serviço de interesses sociais. Todo esse processo tem como conseqüência o fato de que os interesses das camadas dominantes ficam garantidos.
O Brasil é hoje o campeão de desigualdades no mundo, as diferenças sociais são gritantes e o discurso que se tem da educação é o de ser um processo de igualdade social. As crianças são expostas a um processo idêntico, estão submetidas as mesmas formas de avaliação e as mesmas condições de ensino e se houver dedicação e esforço por parte dos alunos, todos terão as mesmas oportunidades sociais. As desigualdades sociais são compreendidas como falta de empenho ou dedicação à educação por parte do indivíduo. Esse discurso é muito conveniente, já que faz com que o governo seja “neutro” em todo esse processo. A escola pública vai sendo taxada como estando em uma "crise" e seus alunos são aqueles que não se esforçaram o bastante, além de serem vândalos e indisciplinados, mas na verdade, nada mais é do que uma política educacional a serviço de interesses sociais.
A Psicologia se torna cúmplice da apologia ao individualismo, na qual o desenvolvimento é tomado como um trajeto que o sujeito deve cumprir, e se esse trajeto for descumprido, a responsabilidade é única e exclusivamente do indivíduo. Com isso todo o processo de produção de desigualdade social é ocultado.
Uma outra conseqüência é a oposição entre o discurso educativo e a prática escolar. O discurso educativo irá garantir a igualdade e a prática escolar vai trabalhar de forma oculta a desigualdade, a diferença, os preconceitos e discriminações. O professor, por exemplo, fala de igualdade e trata os alunos de forma desigual, fala da importância da educação para todos, mas faz previsões de que alguns ficarão sem ela. Assim há um descrédito na educação advindo do duplo discurso.
Cúmplice dessa ideologia, a Psicologia vai trabalhar de forma a ajudar as crianças a superarem dificuldades que são delas, individuais e o problema passa a ser do indivíduo, quando, na verdade é um problema da educação.
O verdadeiro papel da Psicologia seria o de denunciar as péssimas condições de vida como geradoras de desigualdade, que leva o aluno a achar que é responsável pela sua situação de fracasso, sendo que existem inumeros fatores fora os individuais . A Psicologia deve superar a visão naturalizante que possui de homem e de desenvolvimento, para assim conseguir romper com a cumplicidade, com essa educação e para poder se apresentar como um conhecimento capaz de demonstrar e compreender a dimensão subjetiva da experiência vivida na escola pelas camadas pobres (Bock,2003).
Segundo Priotto (2008), a educação atualmente enfatiza o desenvolvimento dos conhecimentos intelectuais e virtuais, sem uma preocupação em despertar boas qualidades que existem no ser humano e nem em explorar suas potencialidades e criatividades.
A educação é uma forma de intervenção no mundo, de forma que é necessário que os educadores propiciem as condições em que os indivíduos, em suas relações uns com os outros, ensaiem uma experiência de assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador, realizador de sonhos, capaz de ter raiva, capaz de amar (Priotto,2008).
O adolescente e o jovem são vistos como sujeitos da construção de seus conhecimentos, com liberdade psicológica, vontade e escolha, que os compromete e faz emergir a motivação para aprendizagem, ou seja, são vistos como o centro do processo educativo.
Essa prática educativa fundamenta-se como sendo transformadora e fundada no respeito, na dignidade e na possibilidade de construção da autonomia de adolescentes-jovens (Freire,1999 apud Priotto,2008).
Para Priotto (2008), é importante ressaltar que o educador respeita o adolescente e acredita que eles são capazes de construir suas próprias histórias, de fazer escolhas e trilhar caminhos reflexivos, críticos e criativos.
 A educação na escola cumpre funções além da transmissão de saberes intelectuais, passa por ela o apontar as entre linhas... da vida social, mas não somente em um lugar isso deve se cumprir essa função, pois educação não é somente responsabiliadade da escola, mas aí já iremos para um futuro post.
Thiago Mancilha ( Psicólogo)
Janaina Sampaio ( Psicóloga Behaviorista Comportamental)
Caroline L.L. Cirilo ( Psicoterapeuta Behaviorista Comportamental)